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DILSON ALEXANDRE: Jornalismo, uma escolha sem volta, contando histórias

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Com uma carreira sólida, pautada no trabalho, Dílson Alexandre Mendonça Bruno começou no jornalismo como repórter da Rádio O Povo/CBN e não parou mais. Trabalhou como coordenador do Portal do Sistema Jangadeiro de Comunicação, atuou como editor da TV O Povo, foi repórter do Núcleo de Cotidiano do jornal O Povo e ainda ganhou o Prêmio Esso Regional. Atualmente, é coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade & Propaganda da Faculdade Sete de Setembro (FA7).

Graduado em Comunicação Social na Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em Administração também pela UFC, Dílson Alexandre revelou, em entrevista ao Quinto Andar, que o ambiente de trabalho pelo qual passou foi fundamental para o seu sucesso profissional.

Quinto Andar – O que o motivou a ser jornalista?
Dilson Alexandre: Estudei no Colégio Militar e havia vários grêmios. Eu era das relações públicas da banda de música. O colégio tinha uma rádio interna e eu redigia o jornal, chamado Dragão do Mar. Durante as formaturas, fazia as locuções… Mas, na realidade, nunca tinha pensado em ser jornalista. No mês em que ia me inscrever para o vestibular, no terceiro ano, decidi fazer jornalismo, do nada. Passei no vestibular na UFC e, no segundo ano, já estava estagiando na rádio e no jornal. Já trabalhei em todos os tipos de veículos. Eu gosto muito e vejo como evolução.

Foto Dilson 1QA – O que representou o Prêmio “Esso Regional” na sua vida?
DA: É o maior premio que já ganhei da minha vida. Estava na equipe do jornal O Povo que cobriu o roubo do Banco Central. Fui o primeiro repórter do jornal a chegar ao Banco Central. Na realidade, era repórter do Núcleo do Cotidiano e estava quase na véspera de sair de férias. Trabalhava à tarde e à noite, mas, naquele dia, fui pela manhã elaborar umas reportagens de esporte, matérias frias, para escrever com calma, quando chegou o editor executivo, um dos diretores da redação, e disse: ‘Dílson, parece que roubaram o Banco Central, vai lá e olha’. Nesse momento esqueci as matérias que estava fazendo e já passei o dia todo cobrindo este caso. Continuei na cobertura e, depois saí de férias. Só depois veio o prêmio. O jornal O Povo dá muito essa oportunidade para o jornalista da casa e também a equipe de lá é muito boa. Eu fiz parte dessa equipe com muito orgulho. Tive uma experiência única: o roubo ao Banco Central, do planejamento à execução da cobertura. Foi muito interessante, muito gratificante.

QA – Após atuar no rádio e na TV, que motivos o influenciaram a se tornar coordenador dos cursos de Comunicação Social na FA7?
DA: Quando me formei, em 2003.2, colei grau em janeiro. Queria fazer uma pós-graduação, só não sabia onde e como. Não queria fazer pós-graduação em Comunicação, então fiz logo o mestrado em Administração e Marketing na UFC. No meio do mestrado, já comecei a ministrar aula. Em 2007 em entrei na FA7. Veio muito natural. Nunca planejei ser professor, como também nunca tinha planejado ser jornalista. As coisas foram fluindo. Mas sempre gostei muito da profissão, sempre estudei. Na realidade, quando você gosta do que faz, consegue com mais prazer, consegue estudar e trabalhar melhor. Nessa época, ainda ajudei a montar a TV O Povo e trabalhei na primeira equipe do jornal. Ministrei aulas na FA7. Os cursos eram menores que hoje. Legal eu poder ter contribuído com esse crescimento! O coordenador veio depois… Já tinha quatro anos de FA7. Eu me tornei coordenador no dia 1º de fevereiro de 2011. Saí da Jangadeiro, onde era coordenador do Jangadeiro on-line, que hoje é Tribuna do Ceara. Nunca tinha imaginado ser coordenador. Eu, como professor, não tinha essa visão de ser coordenador, foi algo não pensado, não planejado. Sempre gostei muito desse ambiente da FA7. Aliás, eu tive muita sorte, meus chefes foram muito bons, os ambientes de trabalho por onde passei foram fundamentais para a profissão. Encontrei gente muito legal que me ajudou muito. Até nisso tenho orgulho de falar, do ambiente de trabalho e das pessoas que conheci, o que aprendi, pautas difíceis… Todas elas valeram muito à pena, os lugares que passei me ajudaram muito.

QA – Em relação à programação que comemora os dez anos dos cursos de Jornalismo e Publicidade, o que se pode esperar para este ano?
DA: Segundo semestre tende a ser mais agitado por causa da Semana da Comunicação. Há uma série de depoimentos ligados à agência Brado, outros cursos de extensão, e alguns eventos. Além disso, o Jornalismo em Contexto, Agência Aberta, Revista Matéria Prima Especial e edição do Papiro. Então, temos uma série de atividades legais. Já estou estudando também a nova TV7, coisas simples, mas, que valorizam a história, com olho no futuro, contando histórias das pessoas que ajudaram a fazer esses cursos, professores, coordenadores que já passaram por aqui, o esforço de cada um deles e alunos que já se foram e estão felizes. Vamos, enfim, contar a história dessas pessoas.

Daniel Costa
3º semestre

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